Ventura tinha pedido uma "maioria reforçada", acima dos 50% dos votos, quer para a sua lista quer para a moção global de estratégia, que se se considera ser votada juntamente com a direção nacional.
Para a direção nacional, votaram 377 delegados, tendo-se registado 312 votos a favor, 29 abstenções e 36 nulos.
Os resultados foram anunciados pela mesa do congresso cerca das 16:00, pouco antes de começar a sessão de encerramento, já com uma hora de atraso, e em que vão discursar o líder da Liga, Matteo Salvini, da extrema-direita italiana, e André Ventura.
Depois, foram anunciados os resultados para o conselho nacional, a que concorreu apenas a lista de Ventura, que obteve 311 (83%) em 364 congressistas.
No conselho de jurisdição nacional, a que concorreram três listas e votaram 364 delegados, venceu a lista B, de Rodrigo Taxa, com 201 votos (54%), seguido pela lista C, de José Dias, com 94 votos (25%) e pela lista A, de Carlos Monteiro, com 64 votos (17,2%).
Um empate a 180 votos entre as listas A e B para a mesa do congresso nacional vai obrigar à repetição da eleição para este órgão no congresso do partido, confirmando a notícia já avançada pelo diário ‘online’ Observador.
Foram ainda empossados a comissão política nacional, órgão de consulta do presidente e por ele nomeado, liderado por Diogo Pacheco de Amorim, e também a comissão de ética, presidida por Rui Paulo Sousa.
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