Os resultados da terceira fase do concurso ficaram hoje disponíveis na página da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt) e dão boas notícias aos 1.654 estudantes colocados, 998 dos quais ainda sem qualquer matrícula.
Entre os 4.757 candidatos, perto de metade não tinha conseguido colocação em fases anteriores, sendo que outros 1.892 tinham sido colocados e chegaram mesmo a matricular-se. Houve ainda 640 que, apesar de colocados anteriormente, não se matricularam e 196 que concorreram agora pela primeira vez.
Com a conclusão da última fase, conseguiram colocação numa instituição de ensino superior 49.996 alunos através do concurso nacional de acesso, para o qual tinham sido inicialmente fixadas 54.363 vagas.
No ano passado, tinham ingressado no ensino superior cerca de 50.300 através do mesmo concurso.
Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior refere ainda que a maioria dos novos alunos entrou em universidades (29.876), havendo outros 20.120 caloiros que conseguiram um lugar no subsistema politécnico.
Na primeira fase, já tinham sido colocados 49.438 alunos, seguindo-se a segunda fase com mais 8.190 novos universitários. Muitos concorreram a mais do que uma fase, podendo também haver casos de estudantes que, apesar de terem conseguido um lugar, não chegaram a matricular-se.
Terminado o concurso, ficaram por preencher mais de quatro mil vagas, a maioria em institutos politécnicos, onde foram ocupados 85,1% dos lugares disponíveis. Nas universidades, por outro lado, foram preenchidas 97,2% das mais de 30 mil vagas.
As instituições do interior do país foram as menos procuradas pelos jovens. No Instituto Politécnico de Bragança, a taxa de ocupação não ultrapassou os 58,6%, seguindo-se os politécnicos de Tomar (61,8%), Beja (66,6%) e Guarda (69,5%).
Por outro lado, houve 20 universidades e politécnicos que preencheram mais de 90% dos lugares disponíveis e nove em que mais de 98% dos lugares foram ocupados: as universidades de Aveiro, Lisboa, Nova de Lisboa, Minho e Porto, o ISCTE-IUL, o Instituto Politécnico do Porto e as escolas superiores de Enfermagem de Coimbra e do Porto.
Como habitualmente, o interesse dos alunos também varia conforme as áreas de estudo e, se em áreas como Humanidades e Serviços de Transporte não sobraram vagas, noutras mais de metade ficaram vazias, como Agricultura, Silvicultura e Pescas ou Serviços de Segurança.
Em Ciências da Educação e Formação de Professores, uma área prioritária devido à cada vez maior falta de professores nas escolas foram preenchidas 96,3% das vagas.
Das 1.875 vagas que sobraram da terceira fase, as instituições de ensino superior podem agora utilizá-las para reforçar as vagas já fixadas nos concursos especiais de acesso e ingresso no ensino superior.
Os alunos têm até segunda-feira para fazer a inscrição na universidade ou politécnico em que foram colocados.
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