Nuno Melo falou aos jornalistas, no fim da reunião com o Presidente da República.

O presidente do CDS-PP afirmou que "a crise política foi escusada", e que o trabalho do governo foi "irresponsavelmente interrompido". Ainda assim, considera que estas eleições "reforçaram a legitimidade" da AD e do primeiro-ministro.

Nuno Melo disse que a prioridade do partido é a estabilidade política, e também a formação do governo.

Relativamente à revisão constitucional, acredita que não tem que concordar ou discordar, mas relembra que o CDS foi o único partido que votou contra a Constituição em 1976.

Quando for tempo, o CDS "estará presenta nesta revisão".

Depois de uma hora de reunião, Paulo Raimundo falou aos jornalistas, com particular destaque ara o "hipocrisia e cinismo" face ao genocídio na Palestina. "Portugal tem a obrigação de fazer mais".

Reforça que o resultado da CDU "é de resistência" e a postura continuará a ser de "combate".

Sobre a revisão da constituição, Paulo Raimundo acredita que não é preciso de mudar os artigos que consagram direitos à habitação ou saúde, por exemolo, "mas garantir que todos os dias concretiza a vida das pessoas".

"Estamos empenhados em travar a política que conhecemos e sabemos que vai vir", insiste. "Precisamos de mais gente, mais democratas, mais patriotas, que deem força à frente unitária e popular da CDU, com trabalho feito no poder local", defende.

Focado nas próximas eleições, Paulo Raimundo volta a notar que o seu partido é a melhor solução e que os últimos resultados não dizem o contrário: "Nunca se viu uma tradução de votos das legislativas para as autárquicas".