“A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e todos os hospitais EPE [entidades públicas empresariais, enquadradas no setor empresarial do Estado] da região Centro assinaram hoje, em Lisboa, os contratos programa para 2018″, no valor global de 924,8 milhões de euros, anunciou aquela entidade.
Esta verba significa “um aumento de 4,1% face ao ano de 2017″, afirma a ARSC, numa nota enviada hoje à agência Lusa, adiantando que os contratos foram assinados numa sessão presidida pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.
“Em termos assistenciais, os contratos-programa para 2018 registam um aumento da contratação de primeiras consultas hospitalares, com origem nos Cuidados de Saúde Primários, em 10,9% e um aumento da cirurgia programada em 6,8%”, adianta a ARSC.
Por outro lado, acrescenta, é consolidada “a aposta em áreas específicas, nomeadamente os rastreios oncológicos de base populacional do colo do útero e cólon e reto, tratamento cirúrgico da obesidade e teledermatologia”.
Para a presidente da ARSC, Rosa Reis Marques, os contratos hoje assinados “culminam um longo e exaustivo processo de negociação e ajuste de interesses e interconexão regional” e constituem “o ponto de partida de uma tarefa, cujo sucesso depende do esforço de tradução para o interior das instituições que cada um de nós deve fazer”.
As batalhas não se ganham num dia, nem em grandes palcos, mas são o produto da coerência, da perseverança e de pequenos gestos, sustenta a responsável, citada pela ARSC.
O processo de contratualização obedece a um trabalho prévio, executado pelo Departamento de Contratualização da ARSC com cada um dos hospitais, no sentido da compra de produção hospitalar, em função das necessidades da população, refere na mesma nota a ARSC.
“Estes contratos-programa visam, em suma, assegurar a prestação do nível de cuidados de saúde hospitalares aos utentes do SNS [Serviço Nacional de Saúde]”, competindo às administrações regionais de saúde ARS “o acompanhamento e monitorização da sua execução”, conclui.
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