Segundo o partido, estarão presentes cerca de 500 delegados de todo o país, mais 150 observadores e 50 convidados, incluindo membros de sindicatos e ordens profissionais.

Também está prevista a alteração de estatutos para criar um organismo de juventude, à semelhança de outros partidos (CDS-PP, PSD, PS, PCP) e aumentar os mandatos de três para quatro anos, além da eleição dos novos órgãos sociais.

A convenção do Chega vai contar com depoimentos vídeo da francesa Marine Le Pen (Frente Nacional) e do italiano Matteo Salvini (Liga Norte).

Outros membros da extrema-direita europeia (Identidade e Democracia) vão estar presentes, como o belga e presidente da ID, Gerolf Annemans (Interesse Flamengo) ou o francês Thierry Marinai, antigo ministro de Sarkozy e atual membro da Frente Nacional.

“Quero mobilizar Portugal pela força e pela herança que recebi de homens como Sá Carneiro, de que sou hoje o principal continuador em Portugal. Quero continuar a conferir ao Chega a inspiração dos valores civilizacionais cristãos que homens como o papa João Paulo II nos ensinaram”, promete Ventura, na sua moção de estratégia.

Nas eleições diretas de há 14 dias, Ventura foi o único candidato a presidente da direção nacional obtendo 99,1% dos votos dos cerca de 10 mil militantes aptos a votar.

Após a reeleição André Ventura prometeu “uma nova fase no Chega - um partido, um líder e um destino: o Governo de Portugal”.