A última formulação suaviza o processo, em comparação com uma versão anterior do texto que apelava diretamente à aceleração sobre o financiamento de exploração de carvão e de combustíveis fósseis.

Os sistemas de "captação de carbono" no sentido da redução das taxas referentes aos gases de efeitos de estufa na atmosfera são apresentados como processos de redução do aquecimento global, mas o assunto ainda não convenceu os ecologistas.

A questão referente às energias fósseis é particularmente conflituosa, nomeadamente nos países produtores e nos Estados que dependem destes recursos para a produção de energia.

Estas energias, que são a principal fonte de emissão de gases de efeito estufa, por exemplo, nem sequer são mencionadas no Acordo de Paris.

Um outro ponto do novo texto preliminar que foi divulgado através do portal da conferência pede aos Estados membros que aumentem, a partir de 2022, os compromissos em relação à redução de emissões "com mais regularidade".

Em comparação com a primeira versão do texto, o novo esboço de documento final, acrescenta que esta revisão deve ser feita "tendo em conta as circunstâncias nacionais", abrindo caminho para ajustes em determinados países.

Informações não confirmadas indicam que os trabalhos da cimeira, para a conclusão do documento final, podem não terminar hoje, tal como estava previsto, podendo prolongarem-se durante o fim de semana.