Na passada sexta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou as novas medidas para isolar a Coreia do Norte, definindo-as como “as mais pesadas sanções já impostas contra um país”.

Em causa estão limites a 27 empresas marítimas registadas ou sediadas em países que mantêm relações com a Coreia do Norte.

“Consideramos qualquer tipo de restrição contra nós como um ato de guerra”, disse o ministro das Relações Externas da Coreia do Norte, Ri Yong Ho.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros prometeu ainda “subjugar” os Estados Unidos, caso sejam alvo de “provocações”.

“Trump está a tentar mudar-nos através das sanções e das suas palavras hostis, o que revela ignorância sobre o nosso país. Temos as nossas próprias armas nucleares, uma espada de justiça que nos protege contra as ameaças dos Estados Unidos”, disse o Ministério.

Na passada sexta-feira, Donald Trump, durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro australiano Malcolm Turnbull apelou à “união”, de modo a impedir que a “brutal ditadura” da Coreia do Norte “ameace o mundo com a devastação nuclear”.

Trump acrescentou ainda que, caso as sanções aplicadas não surtam o efeito desejado, iniciar-se-á “a fase dois”, que poderá ser “difícil”.

A declaração do ministério norte-coreano ocorreu algumas horas antes da cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, que se realiza na Coreia do Sul, que contará com a presença da filha do Presidente dos Estados Unidos, Ivanka Trump e com uma delegação oficial da Coreia do Norte, liderada pelo general Kim Yong Choi.

No entanto, não está previsto nenhum encontro entre as duas delegações.

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