O encontro começou perto das 10:11 (01:11 em Lisboa) no pavilhão da unificação (tongilgak), na zona norte da fronteira militarizada entre os dois países, que tecnicamente continuam há 65 anos em guerra.
A reunião decorre na sequência do histórico encontro da semana passada, no qual ficou acordada a participação norte-coreano nos Jogos Olímpicos de PyeongChang, em fevereiro.
Os dois lados também concordaram em efetuar reuniões militares para aliviar a tensão na península.
As delegações, lideradas por responsáveis dos Ministérios da Cultura dos dois países, vão decidir pormenores relativos ao envio e à participação de um grupo de artistas norte-coreanos como, por exemplo, o número de pessos, o meio de deslocação ou as atuações previstas em PyeongChang.
A representação sul-coreana é liderada pelo chefe do gabinete de política cultural e artística, Lee Woo-sung, enquanto a do Norte, também composta por quatro elementos, é dirigida pelo diretor de artes cénicas, Kwok Hyon-bong.
Embora na reunião da semana passada se tenha verificado uma aproximação, Pyongyang ainda não respondeu à participação dos seus atletas nas competições, nem ao pedido de Seul para que os dois países desfilem sob uma bandeira unificada como já aconteceu em edições anteriores dos Jogos Olímpicos.
Por outro lado, a agência de notícias norte-coreana criticou as declarações do Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, que na semana passada considerou que a política de sanções do homólogo norte-americano, Donald Trump, tinha ajudado as duas Coreias a reunirem-se.
No texto, o regime norte-coreano ameaça em não participar em PyeongChang 2018, ao sublinhar que "o comboio e o autocarro que transporta a delegação [da Coreia do Norte] para os Jogos Olímpicos ainda estão em Pyongyang".
A participação norte-coreana em PyeongChang pode diminuir a tensão na península coreana depois de um ano marcado pelos contínuos ensaios de armas pelo Norte e o tom de desafio usado por Trump para responder ao regime de Kim Jong-un.
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