Numa conferência de imprensa que está a decorrer em Genbra e a ser transmitida online para todo o mundo, Tedros Adhanom Ghebreyesus deixou o alerta à comunidade internacional de que é necessário que seja a ciência a guiar as decisões e passos a dar quanto à nova epidemia.

“Aprendemos já muito sobre o vírus, o seu genoma, que se transmite de pessoa a pessoa e que terá maior risco para pessoas mais velhas e em condições de saúde mais frágeis. Mas há muito que não sabemos. Não sabemos a origem exata do surto e não conhecemos bem a sua transmissibilidade ou severidade”, disse o diretor-geral da OMS, que revelou que tem mantido contacto com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

A OMS entende que é ainda cedo para se perceber se já foi atingido o pico da epidemia e que também não se sabe quantos animais estarão envolvidos no início deste surto.

A organização apela a que os países invistam em prevenção e na deteção precoce de eventuais casos.