Esta vai ser a segunda vez que a capital portuguesa acolhe a reunião magna da UEFA, depois de ter sido palco do segundo congresso ordinário do organismo, em 08 de junho em 1956.
O anúncio foi feito hoje, véspera da reunião do órgão de controlo supremo do futebol na Europa, a realizar na quarta-feira, em Viena.
"Congratulo-me pelo facto de a UEFA ter escolhido Portugal para anfitrião de um dos eventos mais importantes do mundo do futebol. É uma escolha vencedora à partida e é com muito entusiasmo que acolheremos, no próximo ano, o 47.º Congresso da UEFA”, começou por dizer o chefe do Governo, citado pelo sítio oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Segundo o primeiro-ministro, este anúncio revela, mais uma vez, que “o mérito e o prestígio das cores nacionais extravasam as quatro linhas”, e que Portugal, além de continuar a ser um dos melhores destinos turísticos do mundo e o quarto país mais seguro do mundo, continua na sua senda de vitórias não apenas no relvado, mas também na organização de grandes eventos”.
Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, mostrou-se igualmente satisfeito por ser anfitrião do evento.
“É com enorme orgulho e satisfação que vejo Lisboa ser escolhida como palco de eleição para tão grande desafio. A cidade que todos elogiam e conhecem saberá, como sempre, receber de braços abertos este evento e organização de referência”, manifestou.
Por último, o presidente da FPF falou em “honra e responsabilidade”, agradecendo a confiança depositada no organismo.
“É uma honra e uma responsabilidade receber o 47.º Congresso Ordinário da UEFA, um evento desportivo de enorme importância no universo do futebol e do desporto mundiais. Desde já agradecemos, na pessoa do presidente Aleksander Ceferin, a confiança depositada em nós pela UEFA e assumimos o compromisso de receber da melhor forma os congressistas que visitarão Lisboa em 2023”, concluiu Fernando Gomes.
O congresso ordinário de Lisboa vai eleger o presidente da UEFA - o mandato do esloveno Aleksander Ceferin termina em 2023 -, sendo esta uma das incumbências deste órgão, juntamente com a apreciação dos relatórios anuais e orçamentos, eleição dos membros do Comité Executivo, dos membros europeus do Conselho da FIFA e do órgão auditor.
É também nestes conclaves que são feitas as alterações aos estatutos da UEFA, consideradas admissões ou exclusões de federações-membro, assim como as decisões sobre as penas aplicadas a federações-membro, membros do Comité Executivo ou membro de qualquer outro órgão, entre outros assuntos de relevo para a modalidade na Europa.
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