Numa mensagem na rede social X (antigo Twitter), António Costa saudou “calorosa e fraternalmente os guineenses e as autoridades democraticamente eleitas da Guiné-Bissau, no dia em que se assinalam os 50 anos da sua independência”.
O chefe do executivo português destacou que a proclamação da independência da Guiné-Bissau, em 24 de setembro de 1973, “foi um passo decisivo para o fim do colonialismo e também para a queda da ditadura em Portugal”.
“Faço votos que Portugal e a Guiné-Bissau prossigam o trabalho para aprofundar a cooperação a bem do desenvolvimento dos nossos povos”, lê-se na mensagem.
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, também assinalou a efeméride, numa mensagem na rede social X, destacando que, apesar de a independência ter sido proclamada em 1973, “Portugal só a reconheceria um ano depois”.
“Foi a revolução de Abril de 1974 que abriu a porta ao reconhecimento da autodeterminação dos povos das ex-colónias portuguesas. Também por isto, viva o 25 de Abril!”, refere Santos Silva.
A 23 de setembro de 1973 decorreu, no Boé, a primeira Assembleia Nacional Popular e um dia depois foi proclamada unilateralmente a independência da Guiné-Bissau, resultado da luta armada liderada por Amílcar Cabral, assassinado em janeiro do mesmo ano, na Guiné-Conacri.
O país foi o primeiro das ex-colónias portuguesas a assumir-se como um estado soberano, embora Portugal só tenha reconhecido a independência um ano depois, a 10 de setembro de 1974, alguns meses após o 25 de Abril.
Apesar de se estar a celebrar já este fim de semana o aniversário da independência na Guiné-Bissau, as comemorações oficiais dos 50 anos estão programadas para 16 de novembro, depois da época das chuvas, com convidados de vários países, nomeadamente o Presidente da República e o primeiro-ministro portugueses.
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