“Como esta semana foi noticiado, as autoridades moçambicanas reabriram o processo, de acordo com as diligências solicitadas pelo advogado da família. É um caso que está entregue às autoridades judiciais”, referiu Costa, questionado pelos jornalistas à margem de um encontro com empresários, em Maputo.
António Costa encontra-se em visita oficial a Moçambique durante dois dias.
O primeiro-ministro considerou que o facto de o desaparecimento já ter acontecido há dois anos, “naturalmente preocupa a todas as pessoas, do ponto de vista humano”.
“Temos de confiar que as autoridades desenvolvam o seu trabalho”, declarou.
O advogado Vicente Manjate disse na passada segunda-feira à agência Lusa que a instrução do processo, instaurado contra desconhecidos, foi reaberta após “a Procuradoria ter deferido a reclamação” da família de Américo Sebastião, para revogação do despacho de arquivamento de 23 de fevereiro último.
“A reclamação foi deferida, pois a defesa demonstrou que algumas diligências teriam sido, inexplicavelmente, preteridas e outras negligenciadas e abandonadas a meio”, afirmou Manjate.
Américo Sebastião foi raptado numa estação de abastecimento de combustíveis, em 29 de julho de 2016, em Nhamapadza, distrito de Maringué, província de Sofala, no centro do Moçambique.
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