António Costa fez estas declarações na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, à entrada para a sessão de lançamento da reedição do livro “Portugal Amordaçado”, de Mário Soares, em que também está presente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Interrogado se, tal como Mário Soares, a quem foi diagnosticada morte política e depois foi eleito em 1986 Presidente da República, também voltará a ocupar um destacado cargo na vida pública, o líder do executivo voltou a ligar o seu futuro político à conclusão de um inquérito judicial que o envolve e que corre neste momento no Supremo Tribunal de Justiça.
O primeiro-ministro começou por apontar que essa circunstância que ocorreu com o primeiro líder e fundador do PS “acontece muitas vezes na vida política”. Depois, falou sobre a sua atual situação e o seu eventual futuro político.
“Relativamente a isso tomei a atitude que se deve tomar, quando é suscitado um problema de natureza judicial. E, portanto, aguardemos simplesmente que a justiça cumpra a sua missão. Quando a cumprir, logo veremos se ainda há tempo para a política. Logo veremos nessa altura se ainda há tempo para a política”, declarou.
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