"Existem, pelo menos, 16 trabalhadores infetados", denuncia em comunicado o sindicato, indicando também que "as medidas de proteção são insuficientes, não há informação nem formação e que os trabalhadores sofrem em silêncio, estão com medo e a entrar em pânico".
Sobre os testes pagos, o sindicato acusa também a empresa de numa "reunião no dia 4 de abril com as auxiliares de ação médica de alguns pisos" ter informado que "não queria ninguém a trabalhar sem fazer o teste à covid-19, que o teste custava 120 euros e que a empresa pagava 60 euros e os trabalhadores os outros 60".
Assinalando ser "esta exigência ilegal", o sindicato acrescentou que aos trabalhadores que "fizeram o teste, pagando os 60 euros, a empresa não os dispensou do serviço durante 24 a 48 horas, mandando-os logo trabalhar".
"Uma auxiliar acusou positivo e só depois foi mandada para casa", lê-se ainda no comunicado.
Das auxiliares de ação médica dizem que "usam batas brancas, verdes, amarelas e comuns, conforme os casos, e que quando mudam de serviço mudam de bata, mas não tomam banho nem mudam de calçado" e que "as viseiras são colocadas em cima do cacifo depois de serem usadas, podendo infetar outros trabalhadores".
Garantindo haver "trabalhadores que já meterem baixa com receio de ser infetados", apontam também outros "que já dobraram a medicação para conseguirem trabalhar".
O sindicato "protestou junto da empresa e deu conhecimento da situação à Direção-Geral da Saúde e à Administração Regional de Saúde do Norte".
A Lusa tentou obter um comentário da Casa de Saúde da Boavista, mas esta remeteu uma eventual resposta para quarta-feira de manhã.
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