De acordo com um comunicado divulgado pelas Nações Unidas, os países responsáveis pela organização da conferência, Portugal e o Quénia, e o presidente da Assembleia-Geral da ONU, Tijjani Muhammad-Bande, vão deliberar sobre novas datas para a conferência, em função da evolução da pandemia.
“Apesar do adiamento [da conferência], continuarão os esforços para aumentar a ação oceânica com base na ciência e na inovação, para mobilizar, criar e impulsionar soluções que protejam os recursos oceânicos e marinhos”, explicita a nota.
Em 19 de março, fonte do Governo português disse à Lusa que os dois países organizadores tinham iniciado o processo para o adiamento da conferência e que também já tinham comunicado essa intenção à ONU.
A conferência estava prevista para o Altice Arena, em Lisboa, de 02 a 06 de junho, tendo como principal objetivo apelar para uma maior ação na conservação e regeneração dos oceanos.
O Governo justificou o pedido de adiamento pelas “circunstâncias extraordinárias” que se estão a viver devido à pandemia da doença covid-19, explicou a mesma fonte.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 131 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 436 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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