Na atualização de informações sobre a vacina, a EMA (na sigla em inglês) “recomenda a partir de agora a administração da segunda dose três semanas após a primeira”.
A atualização substitui a indicação anterior, em que se definia que o intervalo entre tomas deveria ser de “pelo menos 21 dias”, indica EMA, que quis “clarificar a posição” depois de ter reunido o seu comité para os medicamentos de uso humano.
A vacina contra a covid-19 criada pela empresa farmacêutica norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech foi a primeira a ter autorização de uso na União Europeia, emitida em 21 de dezembro passado.
A EMA lembra que os participantes nos ensaios clínicos cujos dados foram usados para avaliar a eficácia da vacina receberam a segunda dose “entre 19 e 42 dias depois da primeira” e que 93,1 por cento tiveram a segunda dose entre 19 e 23 dias após a primeira.
“Não existe atualmente nenhum dado clínico sobre a eficácia da vacina administrada fora dos intervalos utilizados nos ensaios clínicos”, salienta a agência.
O anúncio do regulador europeu surge quando há discussão sobre espaçar as tomas da vacina contra a covid-19 até seis semanas, com os médicos a recearem que um intervalo tão alargado prejudique a eficácia do fármaco.
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