“Acaba de falecer o meu pai. Não merecia este final que teve. Morreu uma das pessoas mais bondosas, valentes e trabalhadoras que conheci na minha vida. A sua família e o Real Madrid eram a sua paixão. A minha mãe e os meus irmãos desfrutámos com orgulho todos os momentos que partilhámos com ele”, escreveu Lorenzo Sanz filho, na sua conta do Twitter.
Presidente do Real Madrid entre 1995 e 2000, sucedendo a Florentino Perez, atual líder máximo dos ‘merengues’, Lorenzo Sanz estava hospitalizado na Fundação Jiménez Díaz, em Madrid, devido a insuficiência respiratória e renal aguda devido a infeção grave após ter contraído o novo coronavírus.
No seu ‘reinado’, os ‘merengues’ chegaram, em 1998, ao seu sétimo título europeu, 32 anos depois, e ainda ao oitavo, em 2000, com jogadores como Suker, Roberto Carlos ou Raúl e treinadores como Fabio Capelo, Jupp Heynckes e Vicente del Bosque.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 271 mil pessoas em todo o mundo, das quais pelo menos 11.401 morreram.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 164 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 4.032 mortos em 47.021 casos. Segundo as autoridades italianas, 5.129 dos infetados já estão curados.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Comentários