A medida, que entra em vigor na quinta-feira, foi concebida para “proteger a Austrália do risco de potenciais novas variantes” e “a consequência da rápida evolução da situação na China”, disse o Ministro da Saúde australiano, Mark Butler.
Três anos depois de terem surgido os primeiros casos de coronavírus, em Wuhan (centro), a China pôs fim à política “zero covid”, sem aviso prévio, a 07 de dezembro.
Desde que as restrições foram levantadas, os hospitais chineses têm registado um afluxo de doentes.
“Esta medida é uma resposta à onda significativa de infeções de covid-19 na China e ao potencial para o aparecimento de variantes do vírus nesse país”, disse Butler.
“Felizmente, na Austrália temos acesso a vacinas e tratamentos e temos uma forte imunidade populacional”, acrescentou.
Mais de 97% dos adultos australianos receberam pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19.
A Austrália junta-se assim a vários países europeus, incluindo França e Itália, bem como aos Estados Unidos, ao Japão, ao Canadá e Marrocos, na sequência de anúncios de que vão exigir testes negativos aos passageiros oriundos da China.
Por seu lado, os Estados-membros da União Europeia vão debater uma resposta comum na quarta-feira, anunciou no sábado a Suécia, que detém a presidência semestral da UE a partir de hoje.
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