No total, a nação sul-americana, com 212 milhões de habitantes, totaliza 436.537 óbitos e 15.657.391 infeções desde o início da pandemia no país, cujo primeiro caso foi detetado em São Paulo, em fevereiro do ano passado.

De acordo com o último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde, a taxa de incidência da covid-19 no país subiu hoje para 208 mortes e 7.451 casos por 100 mil habitantes.

O foco da pandemia no país continua a ser São Paulo, que concentra 3.096.845 casos de infeção e 104.295 vítimas mortais.

A nível mundial, o Brasil ocupa a segunda posição na lista de países com maior número absoluto de óbitos, depois dos Estados Unidos, e a terceira com mais casos, antecedido também pela nação norte-americana e pela Índia.

O Brasil registou ainda a recuperação de 14.152.433 diagnósticos de infeção, enquanto 1.068.421 pacientes infetados estão sob acompanhem médico.

Apesar de o mês passado ter sido o mais letal de toda a pandemia no Brasil, e de alguns especialistas preverem uma terceira vaga, o nível de isolamento dos brasileiros está no nível mais baixo desde o início das restrições impostas para conter a disseminação do vírus.

Uma sondagem divulgada hoje pelo instituto Datafolha dá conta que três em cada dez brasileiros adultos (30%) estão totalmente isolados ou saem de casa apenas em situações inevitáveis, numa percentagem que chegou ao máximo de 72% em abril do ano passado e que atingiu 49% em março último.

Desses 30%, 2% dizem não sair de casa sob hipótese alguma, numa queda de seis pontos percentuais em relação a março de 2021 (8%) e um número bem distante dos 18% notificados em abril e 2020.

Já o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, criticou precisamente os brasileiros que se mantêm isolamento social na pandemia, a quem chamou de ‘idiotas’, numa conversa com apoiantes, hoje, em Brasília.

"Tem uns idiotas aí, o 'fique em casa'. Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa. Se o campo [agronegócio] tivesse ficado em casa, esse 'cara' tinha morrido de fome, esse idiota tinha morrido de fome", disse Bolsonaro, que desde o início da pandemia critica as medidas de isolamento social.

Num momento em que o Brasil enfrenta escassez de imunizantes contra a covid-19, as autoridades do país informaram que receberão em breve matéria-prima para retomar a produção de vacinas das farmacêuticas AstraZeneca e Sinovac.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) receberá no sábado dois lotes do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina de AstraZeneca/Oxford, com quantidade suficiente para envasilhar 18 milhões de doses, informou hoje o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. Contudo, em comunicado, a Fiocruz salientou que os consumíveis darão para 12 milhões de doses.

Já o executivo de São Paulo indicou que o Instituto Butantan prevê receber no dia 26 deste mês a próxima remessa de IFA para a Coronavac (Sinovac), com quatro mil litros do consumível proveniente da China, para a produção de cerca de sete milhões de doses.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.381.042 mortos no mundo, resultantes de mais de 162,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.