Os números hoje divulgados pelo ministério da Saúde brasileiro colocam o total acumulado de casos de infeção com o vírus SARS-CoV-2 desde que a pandemia foi identificada no país, em fevereiro do ano passado, em 12.534.688 casos.
Mostram também uma queda acentuada em relação aos últimos dias, em que o número de mortes em 24 horas atingiu mais de 3.600, ainda que, de acordo com o próprio ministério, tal acontece todos os fins de semana, porque o pessoal responsável pelo processamento de dados é reduzido.
O boletim diário oficial refere ainda que 1.309.541 pacientes permanecem sob observação e que o número de pessoas no país que recuperaram do coronavírus é agora de 10.912.941.
O Brasil continua a ser o segundo país mais afetado pela crise sanitária provocada apela covid-19, depois dos Estados Unidos, para além de que enfrenta uma nova vaga de infeções, que, segundo muitos especialistas, pode acelerar nas próximas semanas, devido à circulação de variantes novas e mais agressivas.
Para tentar impedir a propagação do vírus, as principais cidades do país ordenaram a suspensão de todas as atividades consideradas não essenciais e grandes metrópoles como São Paulo e o Rio de Janeiro anunciaram férias de dez dias, desde esta sexta-feira até depois da Páscoa.
Embora nos últimos dois dias a maioria da população do Rio de Janeiro tenha respeitado a proibição de ir à praia, centenas de pessoas aproveitaram o sol e calor hoje para se deitarem na areia em Copacabana, Ipanema ou no Leblon, o que levou à intervenção da polícia.
Em várias cidades do país, por outro lado, as autoridades de segurança intervieram em dezenas de locais onde se realizavam festas clandestinas, que em alguns casos reuniam centenas de pessoas e que, na sua maioria, foram convocadas através das redes sociais.
Em outras cidades, como Belo Horizonte, houve alguns protestos por comerciantes que exigiram o fim das restrições às atividades económicas, que nessa e noutras capitais estaduais estarão em vigor até ao final da semana da Páscoa.
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