Para esse total contribuíram os 2.029 óbitos e as 65.163 novas infeções contabilizadas nas últimas 24 horas, de acordo com o último boletim epidemiológico difundido pela tutela da Saúde.
Neste momento, a taxa de incidência da covid-19 no Brasil é de 247,5 mortes e 8.862 casos por 100 mil habitantes e a taxa de mortalidade permanece em 2,8%.
A nível global, o Brasil, com 212 milhões de habitantes, voltou a ser o país que mais mortes e novos casos registou nas últimas 24 horas em todo o mundo, de acordo com o painel Worldometer.
Além disso, em números absolutos, é a segunda nação com mais vitimais mortais devido à covid-19, depois dos Estados Unidos, e a terceira com mais infeções, antecedida pelos norte-americanos e pela Índia.
Internamente, São Paulo é o foco da pandemia no país, ao concentrar 3.743.291 diagnósticos positivos de SARS-CoV-2 e 128.322 vítimas mortais desde que a doença chegou ao Estado, em fevereiro de 2020.
Num momento em que especialistas acreditam que o Brasil entrou numa terceira vaga da pandemia, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), um dos principais centros de investigação médica da América Latina, indicou hoje que o país continua a apresentar tendência de melhora nas taxas de ocupação de camas de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para adultos infetados com covid-19 na rede pública hospitalar.
O país também sinaliza queda nos índices de mortalidade pela doença, mas apresenta um alto ‘platô' [planalto] de transmissão, em níveis superiores aos observados em meados de 2020, de acordo com a Fundação.
O ‘platô’ [planalto] ocorre quando, geralmente após um pico, o número de infetados se estabiliza e permanece sem grandes variações por um período.
Segundo o novo boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz, entre 20 e 26 de junho foi observada uma estabilidade da incidência da doença causada pelo novo coronavírus, com média de 72 mil casos diários. O número de novas infeções oscilou “ligeiramente”, com queda de 0,2% ao dia.
Já os óbitos pelo devido à covid-19 apresentaram queda de 2,5% ao dia, com média de cerca de 1.700 mortes diárias.
“Esse valor ainda é considerado muito alto, o que não permite afirmar que haja qualquer controlo da pandemia no Brasil”, indica o documento.
“Com a vacinação, a circulação de novas variantes do vírus pode aumentar a sua transmissibilidade, sem que isso represente um aumento no número de casos graves que necessitem internação”, saliente o boletim.
Até ao momento, foram distribuídas a Estados e municípios brasileiros 135 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, tendo sido entregues 128 milhões de doses. Foram administradas 101,4 milhões de doses, sendo 74,35 milhões da primeira dose e 27,12 milhões da segunda dose, de acordo com dados oficiais.
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