De acordo com os dados avançados pela DGS, há 11278 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, mais 754 do que os registados nos números de ontem, 4 de abril. Esta subida significa um aumento de 7%.
Há ainda 295 óbitos a registar — mais 29 que no anterior boletim. O número de recuperações mantém-se nos 75 casos.
Atualmente existem 1084 pessoas internadas (mais 9 que ontem, significando um aumento de 1%), 267 das quais nos cuidados intensivos (mais 16 que as registadas ontem, sendo este um aumento de 6%).
No total foram registados 86370 casos suspeitos, dos quais 70130 não se confirmaram. Há ainda 4962 casos a aguardar resultado laboratorial.
Existem atualmente 23209 casos em contacto de vigilância pelas autoridades de saúde.
Entre os óbitos registados, quatro foram em pessoas com idades entre os 40 e os 49 anos; 8 em pessoas com idades entre os 50 e os 59 anos; 27 em pessoas com idades entre os 60 e os 69 anos; 66 em pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos e 190 em pessoas com 80 ou mais anos.
A região Norte é a mais afetada por este surto, com 6530 casos confirmados e 158 óbitos. A região Lisboa e Vale do Tejo regista 2904 casos confirmados, com 58 mortes. A região Centro conta com 1442 casos confirmados de infeção e 72 mortes. O Algarve regista 201 casos confirmados e 7 mortes.
A região do Alentejo, sem óbitos confirmados, tem 82 casos de infeção.
Nos Açores registam-se 67 casos confirmados de infeção e na Madeira registam-se 52 casos. Não há mortes a registar nas regiões autónomas.
A registar neste boletim está o facto de Lisboa ter ultrapassado o Porto enquanto concelho mais afetado pela pandemia. A capital regista 681 casos de infeção, ao passo que a cidade nortenha tem 660. Vila Nova de Gaia (499), Gondomar (478) e Maia (422) são os outros três concelhos que registam mais casos.Portugal, onde o primeiro caso foi confirmado a 2 de março, entrou já na terceira e mais grave fase de resposta à doença (Fase de Mitigação), ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária.
A 17 de março, o Governo declarou o estado de calamidade pública no concelho de Ovar, que a partir do dia seguinte ficou sujeito a cerco sanitário com controlo de fronteiras e suspensão de toda a atividade empresarial não afeta a bens de primeira necessidade. A medida foi, entretanto, prolongada até 17 de abril, permitindo agora a laboração de fabricantes de equipamentos de segurança e serviço “take-away” em restaurantes.
O país está desde as 00:00 de 19 de março em estado de emergência, o que vigora até às 23:59 do dia 17 de abril. A medida proíbe toda a população de circular fora do seu concelho de residência entre 9 e 13 de abril, para desincentivar viagens no período da Páscoa.
Detetado em dezembro de 2019, na China, o novo coronavírus já ultrapassou um milhão e 200 mil casos infetados em todo o mundo, dos quais morreram mais de 64 mil.
Dos casos de infeção, pelo menos 247 mil são considerados curados.
A Covid-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
Onde posso consultar informação oficial?
A DGS criou para o efeito vários sites onde concentra toda a informação atualizada e onde pode acompanhar a evolução da infeção em Portugal e no mundo. Pode ainda consultar as medidas de segurança recomendadas e esclarecer dúvidas sobre a doença.
- https://covid19.min-saude.pt
- https://covid19.min-saude.pt/ponto-de-situacao-atual-em-portugal
- https://www.dgs.pt/em-destaque.aspx
Quem suspeitar estar infetado ou tiver sintomas em Portugal - que incluem febre, dores no corpo e cansaço - deve contactar a linha SNS24 através do número 808 24 24 24 para ser direcionado pelos profissionais de saúde. Não se dirija aos serviços de urgência, pede a Direção-Geral de Saúde.
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