Em comunicado, o partido de André Ventura sublinha que as medidas do estado de emergência representam o “enterro definitivo da restauração e do comércio”, adjetivando as restrições de “absurdas e desproporcionais" e afirmando que "matarão a economia, os negócios e lançarão milhões no desemprego”.
“Mesmo sem qualquer evidência científica ou sanitária de que um recolher obrigatório, sobretudo aos fins de semana, resolverá o que quer que seja - como reconheceu o próprio primeiro-ministro há algumas semanas - o Governo insiste em copiar modelos europeus desastrosos”, refere o partido após reunião do seu órgão executivo.
Para o Chega, o governo mostra que “não tem a mínima sensibilidade para o emprego e a viabilidade de centenas de setores, do turismo aos espetáculos, dos eventos ao comércio local”.
O Chega foi um dos partidos que se absteve na votação de declaração sobre o novo estado de emergência.
Para o partido de deputado único, a regulamentação definida pelo Governo, “é a mais desastrosa de todas as que tivemos este ano e determinará, a breve, o colapso financeiro do país e um futuro sombrio para milhões de famílias”.
O Governo aprovou no sábado as medidas do estado de emergência que vai vigorar entre segunda-feira e 23 de novembro, prevendo o recolher obrigatório noturno durante a semana nos 121 concelhos de maior risco de contágio, entre outras medidas.
Nestes 121 municípios, onde há "risco elevado de transmissão da covid-19", abrangendo 70% da população residente, ou seja, 7,1 milhões de habitantes em Portugal, incluindo todos os concelhos das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, a circulação também estará limitada nos próximos dois fins de semana entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.
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