No conjunto, a província de Fujian registou 60 novos casos, nas últimas 24 horas, incluindo um assintomático.
Análises preliminares citadas pela imprensa local apontam para a presença da variante Delta entre os contagiados.
O jornal The Paper alertou para a entrada em vigor, a partir da última meia-noite local (17:00, em Lisboa), da suspensão dos serviços de autocarros de longa distância, no âmbito de uma série de medidas, que incluem o regresso às aulas ‘online’, a todos os níveis de ensino, e o encerramento de vários locais públicos.
A imprensa local também indicou que todos os complexos residenciais de Xiamen permanecerão “fechados”, para evitar que os residentes saiam. Apenas viajantes com teste negativo terão acesso ao aeroporto da cidade, feito, no máximo, 48 horas antes da partida.
De acordo com o jornal South China Morning Post, de Hong Kong, todas as celebrações e eventos do Festival do Meio de Outono, que decorre no próximo dia 21, foram cancelados, enquanto as reuniões em massa, como casamentos, foram proibidas. Os funerais devem ser realizados de “maneira simples”, indicaram as autoridades.
As cidades de Putian e Quanzhou (esta última, com mais de 6 milhões de habitantes), também na província de Fujian, registaram casos positivos, como parte do mesmo surto.
No caso de Putian - onde começa hoje a ser feita uma campanha massiva de testes -, a imprensa local informou que as infeções estão concentradas numa escola e numa fábrica de calçado.
Na segunda-feira, as autoridades garantiram que o surto deve alastrar-se a mais regiões do país asiático, mas que poderão controlá-lo antes do início do feriado da “semana dourada”, que se realiza no início de outubro.
A China pratica uma estratégia de tolerância zero contra o coronavírus, que envolve rígido controlo sobre entradas no país, com quarentenas de até três semanas e vários exames, além da realização de testes em massa, nos locais onde é detetado um novo surto.
O país somou 95.340 casos e 4.636 mortos desde o início da pandemia.
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