A instituição aconselha os estudantes "a manterem-se em estado de recolhimento profilático em locais protegidos, reduzindo ou eliminando os contactos presenciais e adotando os meios de comunicação e de socialização à distância, pois, se assim não for, o alcance das medidas que se está a tomar perder-se-á", afirma Pedro Costa, presidente daquele estabelecimento de ensino.
"As aulas vão continuar a decorrer, mas num regime diferente, para garantir que os nossos estudantes estão protegidos e continuam a ter acesso aos conteúdos das unidades curriculares que frequentam", acrescenta uma nota de imprensa enviada à agência Lusa.
A Coimbra Business School refere que vai utilizar os mais modernos modelos de colaboração web nas transmissões de vídeo em direto, permitindo "que as aulas sejam gravadas, editadas e publicadas com recurso a sistemas de acesso a cursos online MOOCS (Massive Online Open Courses) e a plataformas de partilha segura de ficheiros de grandes dimensões".
Para além do sistema b-learning (em funcionamento naquela escola há mais de 13 anos), haverá a possibilidade de consulta dos materiais pedagógicos das unidades curriculares e de interação com os restantes estudantes e docentes.
"O acesso a bibliotecas de conhecimento online a toda a comunidade da Coimbra Business School, em vigor há muitos anos, será também de grande utilidade nesta ocasião delicada por causa do coronavírus", afirma Pedro Costa.
Segundo o presidente da instituição, "os moldes específicos em que cada unidade curricular será ministrada - recorrendo a todos os meios disponíveis, incluindo plataformas informáticas disponibilizadas pela Escola - estão a ser preparados, sob orientação dos órgãos estatutários da escola, e serão oportunamente comunicados por cada professor aos seus alunos".
Na mensagem enviada aos estudantes e docentes, a Coimbra Business School sublinha que não encerrou, mas que está a funcionar, "ainda que com as restrições enunciadas, na medida considerada estritamente necessária à salvaguarda de valores sanitários".
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro de 2019, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde atualizou hoje o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (19), ao passar de 59 para 78, dos quais 69 estão internados.
No total, desde o início da epidemia, a DGS registou 637 casos suspeitos.
As medidas já adotadas em Portugal para conter a pandemia incluem, entre outras, a suspensão das ligações aéreas com a Itália, a suspensão ou condicionamento de visitas a hospitais, lares e prisões.
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