As autoridades sanitárias também contabilizaram hoje mais 356 mortes atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 40.461.
Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 2.204 pessoas, das quais 411 na Andaluzia, 389 na Catalunha e 238 em Madrid.
Em todo o país há 20.525 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 16% das camas (menos um ponto percentual do que na quarta-feira), das quais 3.123 pacientes em unidades de cuidados intensivos, o que corresponde a 32% das camas desse serviço (a mesma percentagem do dia anterior).
O nível de incidência acumulada em Espanha estabilizou hoje nos 504 casos diagnosticados (menos 10 do que na quarta-feira) por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, sendo as regiões com os níveis mais elevados a de Ceuta (1.036), Melilla (980), Aragão (915), Navarra (817), Castela e Leão (849), Rioja (790), País Basco (791) e Catalunha (589).
“A tendência é favorável, mas o número de casos que continuamos a ser é muito, muito, muito alto”, disse hoje Fernando Simon, o epidemiologista chefe do Ministério da Saúde, acrescentando que “a evolução dos últimos dias indica uma estabilização” da situação.
Os passageiros de voos provenientes de Portugal, com a exceção da Região Autónoma dos Açores, vão ter de apresentar um teste PCR negativo à chegada a um aeroporto em Espanha a partir de 23 de novembro próximo.
O Boletim Oficial do Estado espanhol (correspondente ao Diário da República em Portugal) publicou hoje a lista de zonas e países considerados de risco com vista à entrada por via aérea ou marítima em Espanha.
As agências de viagens, operadores turísticos e empresas de transporte aéreo ou marítimo e qualquer outro agente que venda bilhetes devem informar os passageiros no início do processo de venda de venda dos bilhetes com destino a Espanha.
Terão assim de apresentar um teste PCR realizado 72 horas antes da chegada a grande maioria dos Estados-membros da União Europeia, entre os quais “Portugal (exceto a região autónoma das Ilhas dos Açores)”, ficando de fora dessa lista a Finlândia, a Grécia e várias regiões da Noruega.
No que diz respeito aos países terceiros, na lista estão, por exemplo, países como Cabo Verde, os Estados Unidos da América ou o Reino Unido.
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