Nas últimas horas, foram registados 21.406 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando o número total de positivos para 2,89 milhões, de acordo com o relatório diário da Agência de Saúde Pública sobre a situação da covid-19 no país.

A taxa de positividade dos testes realizados mantém-se em 6,5%.

Nos últimos sete dias, houve 9.653 internamentos hospitalares devido a complicações decorrentes da covid-19, dos quais 1.402 pacientes tiveram de ser encaminhados para unidades de cuidados intensivos.

Tal como anunciado na quinta-feira passada, o país iniciou hoje uma nova fase de restrições que durará pelo menos duas semanas, implicando um recolher obrigatório estendido a todo o território.

A partir das 18:00 locais, duas horas antes do que até agora, os franceses terão de estar em casa, com exceção de razões de trabalho, saúde ou cuidados de uma pessoa dependente, entre outras.

A campanha de vacinação contra o coronavírus SARC-CoV-2 começou em França a 26 de dezembro e, desde então, de acordo com os últimos números do Ministério da Saúde, 413.046 pessoas receberam a sua primeira dose.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, fez hoje votos de uma campanha de vacinação “progressiva” contra a covid-19 “de forma calma e ordeira”, assegurando que o desafio “será vencido”, mesmo que seja impossível vacinar os maiores de 75 anos “em poucos dias”.

Além das pessoas que já começaram a ser vacinadas, um milhão de franceses foram convocados para a vacinação, disse Castex, respondendo às acusações de lentidão do processo que têm sido feitas ao Governo.

“Lembro a todos que estas vacinas serão realizadas com a ordem e segurança devidas aos nossos cidadãos”, disse o chefe do Governo, durante uma visita a Lyon (centro-leste de França).

Estas vacinações “serão realizadas gradualmente, à medida que os 200 milhões de doses de vacinas que a França encomendou ou pré-encomendou chegarem ao território nacional”, acrescentou.

“Não será possível vacinar em poucos dias, em França ou em qualquer outro lugar, os cinco milhões de pessoas com mais de 75 anos de idade que poderão começar a ser vacinadas já na segunda-feira”, reconheceu o primeiro-ministro.

“Este desafio também será enfrentado (…) de forma calma e dizendo a verdade às pessoas, mesmo quando os processos de fabrico levarem, como por vezes vemos, a atrasos na entrega ao nosso país”, afirmou, depois dos receios levantados esta sexta-feira pelo anúncio pela empresa norte-americana Pfizer de uma redução na entrega de vacinas, “durante três a quatro semanas”.

O laboratório avisou hoje, no entanto, que colocou em marcha um “plano” para acelerar a produção e regressar ao calendário inicial de entregas à União Europeia “a partir da semana de 25 de janeiro”.

Sobre o recolher obrigatório, o primeiro-ministro justificou que, perante a ameaça de novas variantes mais contagiosas do coronavírus, é necessário “reduzir ainda mais os contactos sociais no final do dia”.

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