A medida, que pode afetar cerca de 16 milhões de pessoas, está contemplada num decreto que está a ser discutido no Conselho de Ministros e que a comunicação social italiana avançou.
As outras províncias que se tornaram “zona vermelha” são Modena, Parma, Piacenza, Reggio Emilia, Rimini, Pesaro, Urbino, Veneza, Pádua, Treviso, Asti e Alessandria.
O decreto também estabelece o encerramento de todos os ginásios, piscinas e centros termais nas áreas mencionadas, além de museus, centros culturais e estações de esqui, enquanto os centros comerciais devem ser fechados aos fins de semana e o encerramento de escolas é estendido até 03 de abril.
São também suspensos os eventos culturais, recreativos, desportivos e religiosos, tanto em locais públicos como privados, ficando assim cancelados casamentos e funerais civis ou religiosos.
Os restaurantes e bares mantêm-se abertos, mas com a obrigação de manterem a distância de um metro entre os clientes.
Em Itália, registou-se um total de 233 mortes, enquanto as pessoas infetadas subiram de 1.145 para 5.061, de acordo com os dados mais recentes fornecidos pelo chefe da Proteção Civil, Angelo Borrelli.
Perante o crescimento exponencial de casos, as autoridades da Lombardia tinham solicitado ao Governo para reforçar as medidas com o objetivo de minimizar o surto.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro na China, já provocou mais de 3.500 mortos entre mais de 101 mil pessoas infetadas em pelo menos 94 países.
Com base no número mundial de infetados, a taxa de letalidade é de 3,4%, sendo que até ao momento a maioria já recuperou.
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