No domingo, o país registou 10 casos por 100.000 habitantes em sete dias, quando haá uma semana, esse fator era de 6,4 casos.

A incidência semanal por 100.000 habitantes é o principal fator na Alemanha para determinar os níveis de atuação do Governo, que começam a ser ativados após 35 casos por 100.000 habitantes em sete dias e a subir gradualmente.

Em Berlim, a incidência registada foi de 15,8 casos por 100 mil habitantes em sete dias, o que coloca a região no patamar mais alto do país em escala regional.

Nas últimas 24 horas foram registados 546 casos de contágio do novo coronavírus.

Desde o início da pandemia, 3,7 milhões de casos foram confirmados na Alemanha – dos quais 3,6 correspondem a pacientes recuperados – e 91.363 mortes causadas pela covid-19.

O pico da incidência semanal foi atingido em dezembro, com 196,7 casos por 100.000 habitantes, situação que precipitou o encerramento do comércio, da vida cultural, restaurantes e outros serviços não essenciais.

No final de maio, após manter duras restrições por meses, embora sem limitação geral à mobilidade, um declínio contínuo foi alcançado até que a média nacional fosse inferior a 100 casos.

O ministro da Economia alemão, o conservador Peter Altmaier, descartou neste fim de semana que haverá novos encerramentos na restauração ou no comércio.

Não há razão para adotar medidas desse tipo até que haja um agravamento na situação da saúde pública, o que não se prevê, segundo o ministro.

Cerca de 46% da população tem a vacinação completa e 60% dos alemães receberam pelo menos a primeira dose, segundo os dados mais recentes do RKI.