No total, em Itália foram infetadas com o novo coronavírus 245.864 pessoas, desde que foi detetado o primeiro caso, em 21 de fevereiro.

O aumento de 274 novos contágios é um pouco maior do que o dia anterior (252), mas permanece dentro dos valores das últimas semanas, o que indica que Itália se encontra numa fase estacionária da pandemia.

No boletim hoje divulgado pelo Ministério da Saúde de Itália, as vítimas fatais são agora 35.102.

A região da Lombardia (norte), a mais afetada pela pandemia, não registou mortes pelo segundo dia consecutivo.

Atualmente, 12.442 pessoas continuam doentes, 141 a mais que ontem, embora a maioria (11.670) esteja isolada em casa, com ou sem sintomas leves.

Menos de 800 pessoas necessitaram de hospitalização: 731 estão internadas e 41 recebem tratamento intensivo, cinco a menos que ontem.

Os que receberam alta após terem registado covid-19 são 198.320.

As autoridades italianas dizem acompanhar de perto os possíveis surtos que estão a surgir, admitindo tomar medidas para limitar possíveis infeções em bares ou importadas de outros países.

O ministro da Saúde, Roberto Speranza, defendeu a necessidade de proteger a Itália “num contexto internacional cada vez pior”, tendo proibido chegadas de 14 países, incluindo Chile, Peru, Brasil, Panamá e República Dominicana.

Na próxima quarta-feira, o primeiro-ministro Giuseppe Conte comparecerá no Parlamento para pedir uma extensão do atual estado de emergência, que expira em 31 de julho, alargando-o para 31 de outubro.

O principal partido da oposição, a Liga de extrema direita, já anunciou que votará contra e organizará uma manifestação à porta da Câmara dos Deputados.