Segundo os números avançados pela agência EFE, nas últimas 24 horas foram ainda registadas 505 mortes, o que eleva a contagem para 70,9 mil desde o início da crise sanitária, em fevereiro.

A Itália confirma mais de 18 mil novas infeções desde quarta-feira, um número crescente que preocupa as autoridades e ao qual se chega no mesmo dia em que o país se confinou para evitar a propagação do vírus durante o Natal.

No entanto, o aumento de casos positivos também está relacionado com um maior número de exames diagnósticos realizados, quase 194 mil desde quarta-feira.

No sentido oposto, a pressão sobre os hospitais italianos continua a diminuir: das 593.632 pessoas que atualmente têm covid-19, a grande maioria permanece isolada em casa com sintomas leves ou assintomáticas.

Nas últimas 24 horas estavam internadas 26.659 pessoas, o que representa uma redução de 511 em relação ao dia anterior, e 2.589 estavam nos cuidados intensivos (-35).

A região mais afetada é o Veneto, no nordeste do país, que confirmou 3.837 casos positivos de quarta-feira para hoje.

O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, expressou as suas dúvidas sobre se aquela tendência se deve à variante detetada no Reino Unido e também já localizada em Itália.

O comissário extraordinário para a Emergência, Domenico Arcuri, explicou que a curva epidemiológica "permanece congelada" e a relação entre positivos e número de testes "nunca foi tão baixa", desde 20 de outubro.

Por este motivo, o Governo italiano decidiu confinar a população durante os dias do período de Natal e as restrições mais duras entraram hoje em vigor.

Os italianos, mais de 60 milhões, só podem sair de casa por necessidade ou para fazer compras, enquanto as lojas que não são de produtos essenciais permanecem fechadas e os bares e restaurantes abrem apenas para entrega em domicílio.

No entanto, é possível a visita de familiares, desde que implique a deslocação de no máximo duas pessoas (acompanhadas por menores de 14 anos) e sem sair da região.

As restrições são válidas até 6 de janeiro.

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