Marta Temido referiu ainda que 140.400 doses foram direcionadas para Portugal continental e 19.500 para os Açores e Madeira.

Até ao momento, 67.160 doses já foram distribuídas no continente e 73.240 foram reservadas.

De acordo com o balanço feito esta manhã, até sexta-feira ao final do dia já foram vacinadas 74.099 pessoas "entre profissionais do SNS, profissionais do Hospital das Forças Armadas, profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica e profissionais e residentes em estruturas residenciais para idosos e unidades da rede nacional de cuidados continuados integrados".

A ministra referiu ainda que está a ser feita "a administração de uma sexta dose" por frasco desde o dia 30, por indicação do Infarmed e da agência europeia do medicamento.

Marta Temido referiu ainda que esta manhã Portugal recebeu 79.950 novas doses da Pfizer e que esta semana chegam 8.400 doses da vacina da Moderna para profissionais de saúde do privado, que colaboram na resposta aos doentes covid.

Sobre a decisão futura quanto a quem toma a vacina da Pfizer ou a da Moderna, a ministra da Saúde explicou que "a vacina da Pfizer se destina a pessoas a partir dos 16 anos e a vacina da Moderna a pessoas a partir dos 18 anos", considerando os ensaios realizados.

Em Portugal a campanha de vacinação contra a covid-19 iniciou-se em 27 de dezembro nos hospitais, abrangendo os profissionais de saúde, e já se estende aos lares de idosos.

A primeira fase do plano de vacinação, até final de março, abrange também profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos.

Nesta fase serão igualmente vacinadas, a partir de fevereiro, pessoas de idade igual ou superior a 50 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.

A segunda fase arranca a partir de abril e inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos de idade, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.