Os funcionários “foram responsáveis um incidente grave que causou uma enorme crise para a segurança da nação e do povo”, disse Kim Jong-un numa reunião do politburo, citado pela KCNA.

A agência não forneceu mais pormenores, adiantando apenas que o líder norte-coreano acusou os visados de “caírem na armadilha do egoísmo e da passividade”.

“A incompetência e a irresponsabilidade dos altos funcionários é um fator para atrasar a execução de tarefas importantes”, acrescentou o líder norte-coreano durante a reunião, de acordo com a KCNA.

Até agora, o regime norte-coreano sempre defendeu que o surto de covid-19 não atingira o país, afirmação posta em causa por vários especialistas.

Kim Jong-un decidiu fechar as fronteiras da Coreia do Norte em janeiro de 2020, para impedir a propagação do novo coronavírus que apareceu na vizinha China.

Sob sanções internacionais devido ao programa nuclear, a Coreia do Norte viu-se mais isolada do que nunca devido a esta medida. O comércio com a China, do qual depende fortemente, foi drasticamente reduzido e os trabalhadores humanitários abandonaram o país.

Kim Jong-un reconheceu recentemente que a Coreia do Norte estava a enfrentar uma “situação de tensão alimentar”.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.925.816 mortos no mundo, resultantes de mais de 181 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.092 pessoas e foram confirmados 877.195 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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