Os dados da DGS indicam 1.540 mortes relacionadas com a covid-19 e 39.737 casos confirmados desde o início da pandemia.

Em comparação com os dados de segunda-feira, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 0,4%. Já os casos de infeção subiram 0,9%.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado o maior número de surtos, a pandemia de covid-19 atingiu os 17.225 casos confirmados, mais 299 do que na segunda-feira, o que corresponde a 87% dos novos contágios.

Do total de pessoas infetadas em Portugal, 441 estão internadas, mais 17 do que na segunda-feira (+4%). O número de doentes internados em unidades de cuidados intensivos mantém-se nos 72.

Na distribuição dos casos infetados por concelhos, Lisboa é o que regista o maior número de casos (3.191), seguido por Sintra (2.325), Loures (1.680), Vila Nova de Gaia (1.622), Amadora (1.479), Porto (1.414), Matosinhos (1.292), Braga (1.256), Maia (950) e Odivelas (963).

Covid-19 em Portugal

Quem suspeitar estar infetado ou tiver sintomas - que incluem febre, dores no corpo e cansaço - deve contactar a linha SNS24 através do número 808 24 24 24 para ser direcionado pelos profissionais de saúde. Não se dirija aos serviços de urgência, pede a Direção-Geral da Saúde (DGS).

A DGS e o Governo criou para o efeito vários sites onde concentra toda a informação atualizada e onde pode acompanhar a evolução da infeção em Portugal e no mundo. Pode ainda consultar as medidas de segurança recomendadas e esclarecer dúvidas sobre a doença.

O Governo também lançou um site que funciona como um guia prático para apoiar cidadãos, famílias e empresas no combate aos efeitos causados pela pandemia.

Poderá ainda acompanhar a cobertura da covid-19 no Especial Coronavírus do SAPO24.

A região Norte continua a registar o maior número de infeções (17.329) e de mortes (814).

A região de Lisboa e Vale do Tejo regista 17.225 infeções e 446 mortos, a região Centro 248 óbitos e 4.014 casos confirmados, o Algarve 15 óbitos e 536 pessoas infetadas e o Alentejo dois mortos e 397 pessoas com covid-19.

Os Açores apresentam 144 casos de infeção pelo novo coronavírus SARA-Cov-2 e 15 mortes, enquanto a Madeira tem 92 pessoas infetadas e nenhum óbito registado.

Os dados do relatório da DGS indicam que, do total de mortes registadas até hoje, 775 são mulheres e 765 homens.

Por faixa etária, o maior número de mortes regista-se entre as pessoas com 80 ou mais anos (1.033), seguida pela faixa entre os 70 e os 79 anos (298). Entre a população com idades compreendidas entre os 60 e 69 anos há 140 mortes.

Os dados da DGS registam ainda 49 mortes na faixa etária entre os 50 e os 59 anos, 17 entre os 40 e os 49 anos, uma entre os 30 e os 39 anos e duas na faixa etária dos 20 aos 29 anos.

Relativamente ao total de casos de infeção, os dados apontam que 22.353 são mulheres e 17.384 homens.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (6.659), seguida da faixa entre os 50 e os 59 anos (6.345) e das pessoas com idades compreendidas entre os 30 e os 39 anos (6.269).

Nas faixas etárias mais jovens, entre os 20 e os 29 anos, registam-se 5.724 casos e, entre os 10 e os 19 anos, 1.550.

Nas crianças até aos nove anos verificam-se 1.069 casos, precisam os dados da Direção-Geral da Saúde.

Segundo a DGS, 38% dos doentes apresentaram tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 11% dificuldade respiratória.

A aguardar resultado laboratorial de testes estão 1.759 pessoas e em vigilância pelas autoridades de saúde estão 30.248.

Desde o dia 01 de janeiro, Portugal registou 366.777 casos suspeitos, refere o boletim, adiantando que há 25.829 pessoas dadas como recuperadas, mais 281 do que na segunda-feira.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 472 mil mortos e infetou mais de 9,1 milhões de pessoas em todo o mundo.

Mais de 4,4 milhões de casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.