De acordo com os dados fornecidos à Lusa pela autarquia, foram realizados um total de 5.708 testes, no período entre 02 e 11 de dezembro, sendo o centro de testagem localizado no Cais do Sodré aquele que realizou mais testes: 1.679.

O centro do Largo de Santos fez um total de 1.439, seguido da unidade instalada no Príncipe Real, onde foram realizados 1.347, e no do Largo Camões, com 1.248.

Estes centros só estão abertos no período noturno, das 20:00 às 02:00, às quintas, sextas e sábados, bem como nas vésperas de feriado.

O dia em que foram realizados mais testes foi na noite do dia 10 de dezembro, a segunda sexta-feira em que estiveram a funcionar estes centros de testagem, com 1.161 testes.

No total, foram detetados nestes centros 42 testes positivos, segundo fonte da Câmara Municipal de Lisboa.

Tendo em conta a procura destes centros, com longas filas de pessoas a quererem ser testadas para entrar nos locais de diversão noturna, a Lusa questionou a autarquia sobre a possibilidade de o horário de abertura vir a ser alterado, uma situação que a câmara respondeu estar a ser “equacionada”.

A entrada nos bares com espaço de dança e discotecas, que reabriram em 01 de outubro depois de encerrados cerca de 19 meses devido à pandemia, esteve inicialmente cingida à apresentação do certificado digital, que podia ser relativo a vacinação, recuperação ou à realização de teste negativo.

No entanto, a partir de 01 de dezembro, o acesso a lares e nas visitas a utentes em estabelecimentos de saúde e em grandes eventos culturais ou desportivos e discotecas passou a ser exigida a apresentação de teste de deteção do vírus SARS-CoV-2 com resultado negativo, uma medida que se aplica mesmo a pessoas vacinadas contra a covid-19.

A covid-19 provocou pelo menos 5.311.914 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.687 pessoas e foram contabilizados 1.200.193 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.