Segundo o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC África), nas últimas 24 horas, o número de mortes registadas subiu de 572 para 630, enquanto as infeções subiram de 11.400 para 12.219.
O CDC África registou também 1.559 doentes recuperados após a infeção.
A pandemia afeta já 52 dos 55 países e territórios de África, com quatro países – África do Sul, Argélia, Egito e Marrocos - a concentrarem mais de metade das infeções e mortes associadas ao novo coronavírus.
Todos os países africanos lusófonos registam casos da doença, com a Guiné-Bissau a ser o mais afetado, contabilizando 36 pessoas com infeções pelo novo coronavírus.
Angola soma 19 casos confirmados de covid-19 e duas mortes.
Moçambique tem 17 casos declarados de infeção pelo novo coronavírus e Cabo Verde totaliza sete casos de infeção desde o início da pandemia, entre os quais um morto. Na quinta-feira, as autoridades cabo-verdianas anunciaram que morreram 12 cidadãos de Cabo Verde no estrangeiro vítimas da doença.
São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, regista quatro casos confirmados.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, estão confirmados 16 casos positivos de infeção.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 94 mil.
Dos casos de infeção, mais de 316 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
(Notícia corrigida às 12:32)
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