Portugal vai receber 2,2 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech, adianta o jornal Público, noticia confirmada pelo SAPO24 junto do Ministério da Saúde. Não foi, porém, adiantada para já uma data prevista para a entrega desta encomenda.
A novidade é sabida depois de ontem a Comissão Europeia ter anunciado a compra de mais 100 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech contra a covid-19, que começou a ser administrada na União Europeia no passado fim de semana.
“Decidimos adquirir 100 milhões de doses adicionais da vacina BioNTech/Pfizer, que já está a ser usada para vacinar cidadãos por toda a UE. Teremos assim 300 milhões de doses desta vacina, que foi considerada segura e eficaz. Mais vacinas se seguirão!”, escreveu Ursula von der Leyen, na sua conta oficial na rede social Twitter.
Um dos Estados-membros da UE que já iniciou o processo de vacinação, no domingo, foi Portugal, que já recebeu as duas remessas de vacinas previstas ainda para este mês, num total de 79.950 doses, tendo na segunda-feira a ministra da Saúde, Marta Temido, indicado que Portugal estima receber idêntico montante “em cada uma das quatro semanas de janeiro”, perfazendo um total de 319.800 vacinas nesse mês.
Aprovada em 21 de dezembro pela Agência Europeia do Medicamente (EMA) e pela Comissão Europeia, a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech começou a ser distribuída ao mesmo tempo pelos 27 Estados-membros – um compromisso de Bruxelas para assegurar um tratamento igual para todos -, e a campanha de vacinação na UE teve início no último fim de semana, embora ainda não em todos os países.
Bruxelas havia adquirido 200 milhões de doses desta vacina, que contava que fossem administradas até setembro de 2021, tendo agora decidido reservar mais 100 milhões de doses, mesmo contando dispor muito em breve de outras vacinas contra a covid-19, dado ter uma ampla carteira de potenciais vacinas.
O executivo comunitário tem uma carteira com cinco outras potenciais vacinas, desenvolvidas pela AstraZeneca, Sanofi-GSK, Johnson & Johnson, CureVac e Moderna, devendo esta última ser a próxima a receber ‘luz verde’ da EMA, que agendou o seu parecer científico em 06 de janeiro.
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