“A presidência alemã irá reduzir as reuniões físicas a nível de especialistas ao mínimo absoluto necessário. As reuniões virtuais limitar-se-ão a temas prioritários, tendo em consideração os recursos disponíveis”, comunicou Sebastian Fischer através da rede social Twitter.

Referindo que a “segunda onda da pandemia de Covid-19 começou a atingir Bruxelas de maneira particularmente forte”, o porta-voz anunciou também que, nas reuniões físicas que tiverem lugar, “a presidência alemã irá tomar mais precauções e cuidados”.

“Apenas reuniões essenciais para o funcionamento da UE, ou para coordenar a resposta à crise de Covid-19, continuarão a ocorrer pessoalmente, e apenas na condição de que o distanciamento social e as regras sanitárias possam ser estritamente observados”, frisou o porta-voz.

As medidas hoje anunciadas continuarão em vigor “até que a situação pandémica em Bruxelas assim o exija”, afirmou Sebastian Fischer.

A presidência alemã é a segunda a reduzir as reuniões físicas devido à pandemia de Covid-19, tendo a presidência croata, durante o primeiro semestre de 2020, sido forçada também a assegurar algumas das reuniões no formato virtual.

Reagindo ao eventual impacto que a pandemia poderá ter na presidência portuguesa do Conselho da UE, que terá lugar no primeiro semestre de 2021, o primeiro-ministro António Costa tinha realçado, aquando da cimeira europeia de 15 e 16 de outubro, que a presidência portuguesa teria lugar de acordo com o que as circunstâncias permitirem, e admitindo, no entanto, que esperava que não seja fosse “necessário cancelar” certos eventos, designadamente a cimeira com a Índia, e “recuperar” algumas reuniões e conferências.

Segundo os dados hoje divulgados, a Bélgica registou hoje uma média de 12.491 casos nos últimos sete dias, para um total de 321.031 desde o início da pandemia, e um total de 757 pacientes de Covid-19 internados nos cuidados intensivos.