Esta posição foi transmitida por Rui Rio no final de uma reunião de duas horas e meia com o primeiro-ministro, em São Bento, sobre o Orçamento Suplementar e sobre o Programa de Estabilização Económico e Social, diplomas que o Governo pretende entregar em junho na Assembleia da República.

"Se O Orçamento Suplementar for - como tudo indica que é - a correção do Orçamento do Estado que está neste momento em vigor, adaptando tudo aquilo que foi necessário fazer e que vai ser necessário fazer até ao fim do ano em matéria de combate à covid-19, então contarão com o apoio do PSD. É evidente que não iríamos agora criar obstáculos a que, do ponto de vista orçamental, o país esteja preparado para o combate que estamos a ter", justificou o líder dos sociais-democratas.

De acordo com Rui Rio, até ao fim deste mês e princípio de junho, "o PSD apresentará "os seus contributos, seja na área social, seja no âmbito da recuperação económica".

"Ainda esta semana, vamos publicar os nossos contributos para a área social. No início da próxima semana, iremos apresentar os nossos contributos em matéria de retoma económica. O Governo está a preparar um Programa de Estabilização Económica e Social e as nossas ideias chegarão a tempo de o Governo a as aproveitar como entende", observou o presidente do PSD.

Pela parte do PSD, além de Rui Rio, estiveram na reunião os dirigentes sociais-democratas David Justino e Adão Silva, com o Governo a fazer-se representar por António Costa, pelos ministros de Estado Pedro Siza Vieira (Economia), Mário Centeno (Finanças) e Mariana Vieira da Silva (Presidência), e pelo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro.