Em comunicado, o STEPH recorda que Organização Mundial de Saúde classificou na quarta-feira a doença Covid-19 como pandemia e que já foi ativado o dispositivo nacional de saúde pública por parte da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Sublinha que “é previsível a evolução para a fase de mitigação” em Portugal e lembra que “é também reconhecida a enorme carência” de técnicos de emergência pré-hospitalar no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) “para operacionalizar todos os meios” móveis e nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).
Esta situação “resulta num funcionamento deficitário do INEM”, afirma.
“Uma vez que o combate a esta pandemia carece de medidas extraordinárias e perante uma situação de emergência de saúde pública, o STEPH apela à disponibilidade dos técnicos de emergência pré-hospitalar no sentido de dar resposta ao combate a esta pandemia, nomeadamente no que ao INEM diz respeito”, apela a estrutura sindical.
O STEPH reforça ainda o pedido para estes técnicos adotarem “as medidas necessárias” para evitar o contágio e propagação da doença.
O apelo do sindicato surge depois de a OMS ter declarado a doença Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, que surgiu na China em Dezembro, como pandemia.
Portugal registava na quarta-feira 59 casos de infeção pelo novo coronavírus. A região Norte continua a registar o maior número de casos confirmados (36), seguida da Grande Lisboa (17) e das regiões Centro e do Algarve (três cada).
As medidas já adotadas em Portugal para conter a pandemia incluem, entre outras, a suspensão das ligações aéreas com a Itália, a suspensão ou condicionamento de visitas a hospitais, lares e prisões, e a realização de jogos de futebol sem público.
Em todo o mundo, o novo coronavírus já infetou mais de 124 mil pessoas e provocou mais de 4.500 mortos.
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