Em comunicado, o SIM faz referência a "notícias de múltiplos focos" de covid-19 no HESE, que "já englobam pelo menos 27 funcionários" infetados e dos serviços de Farmácia, medicinas 1, 2 e do Trabalho, Unidade Covid-19, Gastroenterologia e Cardiologia.

O sindicato "estranha não terem sido instituídas medidas de contingência especiais" para "conter" os alegados focos e "assegurar a saúde dos profissionais e consequente capacidade de continuação de prestação de cuidados em segurança para profissionais e doentes" e "exige uma resposta por parte do conselho de administração" do HESE "em relação a esta matéria" e também para o "êxodo de médicos".

O SIM "lamenta a insegurança que se vive no HESE" e questiona o conselho de administração sobre "quais as medidas que tenciona instituir face ao número crescente diário de funcionários infetados".

O sindicato também lamenta as "instalações diminutas" existentes no Serviço de Medicina do Trabalho e os meios humanos existentes para a realização de testes de despiste do vírus da covid-19 aos funcionários do HESE.

"Mais uma vez", o SIM alerta que aquelas instalações "estão longe de ser as adequadas" e "revela a preocupação" de poderem "ser um dos locais de propagação da doença" covid-19 no HESE.

A Lusa tentou hoje sem sucesso falar com a presidente do HESE, Maria Filomena Mendes.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.743.187 mortos resultantes de mais de 79,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo o mais recente balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 6.478 pessoas dos 391.782 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.