“Tem a ver com situações detetadas ao nível do Hospital dos Marmeleiros e ao nível do Hospital Dr. João de Almada [no Funchal] e também tem a ver um pouco com a proteção dos nossos profissionais”, disse Pedro Ramos.
O governante falava em conferência de imprensa, no Funchal, na qual foi apresentada a nova aplicação eletrónica para acompanhar e monitorizar os casos ativos de infeção por SARS-CoV-2 e os contactos com casos positivos.
Além do Hospital dos Marmeleiros e do Hospital Dr. João de Almada, onde ocorreram surtos de covid-19, foram também canceladas as visitas durante dez dias no Hospital Dr. Nélio Mendonça, o maior e mais importante da região autónoma.
“Foi uma decisão das direções técnicas”, afirmou Pedro Ramos, vincando que a área da saúde é essencial e, simultaneamente, uma das mais vulneráveis face à pandemia, a par das áreas do social, da educação e dos lares de terceira idade.
Pedro Ramos sublinhou que os enfermeiros e os médicos são testados semanalmente na região.
De acordo com os dados mais recentes da Direção Regional de Saúde, o arquipélago da Madeira, com cerca de 250.000 habitantes, regista 7.979 casos ativos de covid-19, com 65 doentes internados, num total de 28.015 confirmados desde o início da pandemia.
A região sinaliza também 136 óbitos associados à doença.
O número diário de novos casos é superior a mil desde o início do ano, tendo o registo mais elevado – 1.665 – sido reportado na quinta-feira.
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