Numa curta nota de imprensa com o título “Vacinação em Gouveia vai ser transferida para Seia”, a ULS diz que “está suspensa temporariamente a Vacinação em Gouveia devido a uma alegada falha na cadeia de frio”.
“Está, entretanto, em curso um inquérito preliminar no âmbito da ARS [Administração Regional de Saúde] Centro para apurar o número de vacinas que foram administradas neste contacto. Todos os utentes vacinados nos dias 02, 03 e 04 de setembro vão ser contactados pelas entidades de saúde no sentido de monitorizar a eficácia das vacinas inoculadas. Dadas as características das vacinas contra a COVID-19, não é expectável que este incidente tenha efeito na saúde dos utentes”, explica a ULS.
Na terça-feira, a ‘task-force’ que coordena a vacinação, explicou que em Gouveia o programa tinha sido suspenso na sequência de uma possível falha na cadeira de frio.
“A vacinação no UCSP Gouveia foi suspensa pela coordenação da ´task-force` de vacinação para averiguação do cumprimento das normas e procedimentos em vigor. Esta decisão decorre de uma alegada falha na cadeia de frio”, referia então a estrutura liderada por Gouveia e Melo, num comunicado.
Na mesma nota, o organismo que coordena o Plano de Vacinação contra a Covid-19 salientava não ser “expectável que este incidente tenha efeito na saúde dos utentes”, tendo em conta “as características das vacinas contra a covid-19”.
Apesar dessa ressalva, a ´task-force` adiantou que os utentes vacinados entre 02 e 04 de setembro “serão contactados pelas entidades de saúde, nos próximos dias, no sentido de monitorizar a eficácia das vacinas inoculadas”.
A estrutura responsável pela coordenação da vacinação em Portugal continental acrescentou, na ocasião, que o Infarmed, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, está a acompanhar a situação.
“Na eventualidade de existir alguma suspeita de reação adversa, esta deve ser comunicada através do Portal RAM (https://www.infarmed.pt/web/infarmed/submissaoram)”, reforçou então na terça-feira a ´task-force`.
Segundo o mesmo comunicado, os agendamentos previstos para este centro de vacinação serão reagendados para outros centros nas proximidades e será “solicitada uma investigação dos factos à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde”.
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