A informação foi divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil, acrescentando que a decisão foi anunciada numa reunião que contou com a participação dos presidentes da justiça eleitoral brasileira, Edson Fachin, da Comissão Nacional Eleitoral de Angola e da Rede Eleitoral da CPLP, Manuel Pereira da Silva, e dos órgãos eleitorais dos países que compõem a organização.

“Para o TSE, a participação da CPLP como observadora das eleições brasileiras é realmente muito importante. Lembramos que temos como lema ‘paz e segurança nas eleições'”, frisou Fachin, num comunicado.

O representante da justiça eleitoral brasileira também informou que o país enviará um representante para compor a missão de observação eleitoral da CPLP que irá acompanhar as eleições gerais em Angola, em agosto de 2022.

Fachin acordou, ainda, que o juiz Carlos Horbach participará no seminário internacional que discutirá temas eleitorais, que será realizado em Luanda, capital de Angola, em junho deste ano.

Além do convite aceite pela CPLP, o TSE informou que convidou para acompanharem as próximas eleições no Brasil a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Carter Center, o parlamento do Mercosul (Parlasul), a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (Ifes) e a União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore).

Em meados de abril, o TSE anunciou que pela primeira vez na história convidou representantes da União Europeia (UE) para observar as próximas eleições do país.

Segundo a agência Associated Press, o convite das autoridades eleitorais brasileiras à UE visa “ampliar a transparência do seu sistema eleitoral e tornar possível a cooperação”.

Na nota sobre a aceitação da CPLP em participar no acompanhamento do pleito brasileiro como observadora, não houve menção do mesmo convite feito ao bloco europeu, que sofreu críticas do Governo brasileiro.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP.

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