Só em 2005 foi registado um crescimento superior ao de 2,9%, que, no entanto, acabou por não atingir a fasquia dos 3% que a administração liderada por Donald Trump tinha apontado como objetivo.
No quarto trimestre do ano, o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) atingiu 2,6%, em ritmo anual, de acordo com uma primeira estimativa do Departamento de Comércio, um abrandamento em relação ao trimestre anterior (entre julho e setembro), quando a expansão foi de 3,4%, depois de ter atingido no segundo trimestre (entre abril e junho) 4,2%.
O encerramento parcial dos serviços da administração federal (“shutdown”), que ocorreu entre 22 de dezembro e 25 de janeiro devido a um impasse quanto ao financiamento pretendido por Trump para a construção de um muro na fronteira com o México, acabou por ter um impacto limitado.
Os números relativos ao último trimestre de 2018, publicados com um mês de atraso precisamente por causa do “shutdown”, mostram um abrandamento no consumo, principal impulsionador do crescimento nos Estados Unidos. As despesas do consumo avançaram 2,8% em vez dos 3,5% registados três meses antes.
Para o ano em curso, as previsões apontam para uma desaceleração do crescimento, por contágio com o abrandamento da economia mundial.
O banco central norte-americano prevê um crescimento de 2,3% este ano e o Fundo Monetário Internacional mostra-se mais otimista e prevê 2,5%.
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