"Penso que o senhor ministro das Finanças tem muito trabalho para que se focar no país. Eu gostava que ele se focasse nos problemas das cativações, que tem sido uma das razões pelas quais muitos serviços públicos se têm degradado, desde a saúde à educação, a segurança e os transportes", afirmou à agência Lusa Assunção Cristas, durante uma visita a uma escola de Lisboa enquanto candidata à Câmara da capital, nas autárquicas de 01 de outubro.

Para a líder centrista, "o ministro das Finanças tem muito que fazer, tudo o resto são especulações".

"Uma boa gestão orçamental passa por orçamentos realistas, que são cumpridos com transparência. O que vemos em Portugal neste momento é um orçamento dependente de cativações, que, entre o que está previsto no início e o corte de despesa no final, está em números exorbitantes", defendeu, recusando uma gestão baseada em cativações.

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou na terça-feira que uma eventual presidência do Eurogrupo pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, não o retira do seu ministério, porque as regras obrigam a que seja um governante o presidente da entidade.

O chefe do Governo português foi questionado sobre uma eventual candidatura portuguesa à liderança das reuniões de ministros da zona euro, e lembrou que "o ministro Centeno já disse que se a questão se puser está disponível".

O chefe do executivo espanhol, Mariano Rajoy, foi também questionado sobre um eventual apoio de Madrid a uma candidatura portuguesa, e respondeu: "Sempre preferimos os amigos aos desconhecidos".

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