Atendendo às constantes catástrofes naturais e à “evolução preocupante do processo de alterações climáticas”, a Cruz Vermelha propõe que, depois de terminado o Campeonato do Mundo de Futebol, “os órgãos de comunicação social, durante uma semana, reduzam ou interrompam os programas televisivos, radiofónicos e as matérias de imprensa escrita sobre futebol profissional e os substituam por conteúdos referentes à atividade humanitária, à promoção da saúde pública e ambiental, bem como à inclusão social (em Portugal e no Mundo)”.
“Trata-se de um apelo da Cruz Vermelha Portuguesa à comunicação social, porque são contínuas as crises humanitárias que ocorrem no Mediterrâneo, no Médio Oriente, em África, em todo o mundo, com situações verdadeiramente desumanas, intoleráveis, até porque são evitáveis”, disse à agência Lusa o presidente da organização, Francisco George.
A Cruz Vermelha Portuguesa reconhece o interesse que os temas desportivos despertam na maioria dos portugueses e “o papel principal que a Federação tem desempenhado”, mas acredita que estas propostas signifiquem “uma tomada de consciência, a título simbólico e experimental, e uma vontade de trabalhar em conjunto para construir um país e um mundo mais unidos em torno dos direitos humanos”.
Comentários