“Os CTT tomaram conhecimento e vão analisar a recomendação da ANACOM”, indicam os CTT em comunicado, depois de a Autoridade Nacional de Comunicações ter hoje dado um prazo de 20 dias úteis para o operador postal universal em Portugal apresentar uma proposta que permita a existência em cada concelho de pelo menos uma estação de correios ou um posto.
“Os CTT reafirmam que estão presentes em todos os concelhos do país”, indicam em comunicado”, especificando que “mantêm pelo menos um Ponto CTT (Loja ou posto de correio) em todos os concelhos do País”.
O operador postal universal em Portugal acrescenta que nos Pontos CTT “são prestados todos os serviços previstos no Contrato de Concessão, incluindo a entrega de objetos avisados, e ainda o pagamento de vales de prestações sociais e de faturas, muitas vezes em horários alargados e com conveniência adicional para as populações”.
Os CTT adiantam que “o documento hoje publicado pela ANACOM não contraria esta conclusão” e recordam que no final de dezembro dispunham de “2.383 Pontos CTT em todo o País, o que representa um aumento de 66 desde a privatização em finais de 2013″.
“A nível de objetivos de densidade da rede postal, os CTT consideram que cumprem todas as obrigações legais e contratuais a que estão vinculados”, indicam ainda os CTT, que estão contratualmente obrigados a disponibilizar, em cada concelho do País todos os serviços concessionados através de pelo menos um estabelecimento postal, seja uma Loja CTT ou um Posto de Correios, “o que se verifica em cada um de todos os 308 concelhos do nosso país”, asseguram.
A ANACOM — Autoridade Nacional de Comunicações indicou hoje que é “expectável” que o número de concelhos sem estações de correio suba para 48 no curto prazo, face aos 33 no final de 2018.
O regulador recordou, em comunicado, que, em 2018, os encerramentos de estações de correios pelos CTT “levaram a que tenham subido para 33 os concelhos em Portugal que já não têm estações de correios” e que, até 2017, e desde 2013, “apenas existiam dois concelhos sem estações de correios”.
O encerramento de lojas dos CTT tem motivado uma grande contestação de norte a sul do país.
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