O líder israelita reagiu através da rede social X para manifestar solidariedade com o candidato republicado à presidência americana.

O próprio dono do X, que se soube esta semana ter doado uma avultada quantia à campanha de Donald Trump também manifestou a sua solidariedade e reforçou publicamente o apoio total à candidatura do ex-Presidente.

Nancy Pelosi, cuja casa e marido também foram atacados, reage aludindo à sua experiência" sei em primeira mão que qualquer tipo de violência política não tem lugar na nossa sociedade. Agradeço a Deus que o ex-presidente Trump esteja seguro. À medida que aprendemos mais detalhes sobre este incidente horrível, rezemos para que todos os presentes no comício do ex-presidente hoje saiam ilesos."

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O vice-Presidente de Trump, na altura em que liderava os EUA também usou a rede social X para numa curta mensagem dizer que ele e a sua mulher rezam por Trump e pedir aos americanos que se unam às suas preces.

Após anos de uma lealdade inabalável, Mike Pence mudou de opinião, na sequência do assalto ao Capitólio, que abalou a democracia americana a 06 de janeiro de 2021.

Nesse dia, na qualidade de Vice-Presidente, Mike Pence dirigia a sessão do Congresso em que os eleitos deviam certificar a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020.

Embora o seu papel fosse meramente formal, Donald Trump tinha insistido para que Pense se recusasse a validar a eleição do democrata.

O antigo governador do Indiana não cedeu, o que lhe valeu uma grande inimizade entre os apoiantes do bilionário norte-americano. Alguns deles, forçaram a entrada no Capitólio e pediram que Mike Pence fosse "enforcado".

Desde então, O antigo vice-Presidente de Trump afirmou que as palavras do Presidente tinham sido "irresponsáveis", tendo-o "colocado em perigo".

Em junho de 2023, Mike Pence concorreu contra Donald Trump nas primárias republicanas, mas teve de desistir, ainda antes das primeiras sondagens, por falta de apoios.

Entretanto, este ano já tinha anunciado que não iria apoiar aquele candidato republicano nas eleições presidenciais de novembro.

"Não vos vai surpreender, não vou apoiar Donald Trump este ano", afirmou Mike Pence numa entrevista à Fox News.

O Centro Presidencial de George W. Bush também divulgou um comunicado do ex-Presidente onde alarga os agradecimentos à rápida atuação dos serviços secretos.

Outro dos ex-Presidentes que quis expressar a solidariedade foi Obama, apoiante de Biden, que lembra que "não há absolutamente nenhum lugar para a violência política na nossa democracia. Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, todos deveríamos estar aliviados pelo facto de o ex-presidente Trump não ter sido gravemente ferido e aproveitar este momento para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito na nossa política. Michelle e eu desejamos a ele uma rápida recuperação."

Também o atual Presidente americano e que disputa o lugar contra Trump condenou o ataque. Biden está 'grato' que Trump esteja seguro, diz numa declaração. Acrescentando que 'não há lugar para esse tipo de violência'.

"Estou grato por saber que está seguro e bem", disse Biden numa declaração, acrescentando: "Estou a rezar por ele e pela sua família e por todos aqueles que estavam no comício, enquanto aguardamos mais informações".

"Não há lugar para esse tipo de violência nos Estados Unidos. Devemos unir-nos como uma nação para condená-la", afirmou.

Além do comunicado divulgado, Joe Biden também fez uma publicação nas redes sociais.

Do Brasil, chega a reação de Jair Bolsonaro em quatro pontos: "- Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. - Esperamos sua pronta recuperação. - Nos veremos na posse. - Jair Bolsonaro."

Além fronteiras, o recém derrotado candidato da Frente Nacional em França também já reagiu.

O ex-Presidente Bill Clinton juntou-se aos coros de condenação: "A violência não tem lugar na América, especialmente no nosso processo político. "Hillary e eu estamos gratos pelo Presidente Trump estar seguro, com o coração partido por todos os afetados pelo ataque no comício de hoje na Pensilvânia e gratos pela ação rápida do Serviço Secreto dos EUA."

E a partir de Itália também Meloni se pronunciou, "Acompanho com apreensão as atualizações da Pensilvânia, onde o 45º Presidente dos Estados Unidos, foi baleado durante um comício. Dirijo-lhe a minha solidariedade e os meus melhores votos de uma rápida recuperação, com a esperança de que nos próximos meses da campanha eleitoral vejamos o diálogo e a responsabilidade prevalecerem sobre o ódio e a violência."

"O atentado contra o ex-Presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política", escreveu o chefe de Estado brasileiro numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).

"O que vimos hoje é inaceitável", acrescentou Luiz Inácio Lula da Silva, ideologicamente mais próximo dos líderes do Partido Democrata norte-americano do que dos republicanos.

Também o Presidente da Argentina, Javier Milei, expressou no sábado o "mais firme repúdio" pela "tentativa de assassinato" sofrida por Trump.

A Venezuela condenou o sucedido, com o Presidente Nicolás Maduro a desejar "saúde e vida longa" ao candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas, que reconheceu ser um adversário político.

"Fomos adversários, mas desejo (...) saúde e vida longa", disse o líder chavista durante um comício no estado de Carabobo, no norte da Venezuela.

Em várias ocasiões, o governante venezuelano declarou que Trump esteve por trás de alegados planos para o matar, especialmente desde que o Partido Republicano deixou de o reconhecer como presidente legítimo, em janeiro de 2019.

Em Assunção, o Governo paraguaio repudiou "eventos como este", que "turvam o processo eleitoral num país com uma longa tradição democrática", e disse esperar "um rápido esclarecimento dos factos".

Também o Governo peruano condenou "energicamente os atos de violência perpetrados contra o ex-Presidente" norte-americano.

A diplomacia do país sul-americano expressou em comunicado "as condolências pela vítima mortal, e solidariedade com as famílias dos afetados e com o povo norte-americano".

"O Peru espera a rápida recuperação do candidato Trump e de outros que possam ter sido feridos", concluiu.

Reações chegaram também do Uruguai, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a condenar "de forma enfática" a "tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos".

"Qualquer ato de violência, e especialmente desta gravidade, é um ataque contra o processo democrático normal", indicou um comunicado divulgado pelo ministério.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse hoje estar horrorizado com o tiroteio ocorrido no comício de Donald Trump na Pensilvânia, que feriu o ex-Presidente norte-americano na orelha direita.

“Estou horrorizado com as cenas chocantes”, reagiu Starmer na rede social X (antigo Twitter), enviado “os melhores votos” a Trump e à família.

“A violência política, sob qualquer forma, não tem lugar nas nossas sociedades e os meus pensamentos estão com todas as vítimas deste ataque”, acrescentou o líder do Reino Unido.

Donald Trump, ex-Presidente e candidato republicano às presidenciais dos Estados Unidos, ficou ferido no sábado após um tiroteio num comício na Pensilvânia.

Depois de se ouvirem tiros, agentes dos serviços secretos retiraram o ex-´Presidente do palco onde decorria o último comício de Trump antes da convenção republicana, na qual será oficialmente nomeado candidato às eleições de novembro.

Segundo a agência de notícias norte-americana Associated Press, que cita fontes policiais, o tiroteio está a ser investigado como uma tentativa de assassínio do ex-Presidente norte-americano, mas as informações sobre o sucedido são escassas.

O Presidente norte-americano e candidato democrata, Joe Biden, já condenou os acontecimentos de sábado e disse estar aliviado por saber que Donald Trump está “seguro e bem”, mas evitou considerar o que aconteceu como uma tentativa de assassínio: “Tenho uma opinião sobre o assunto, mas não tenho informações”.

“Não deve haver lugar para este tipo de violência na América”, afirmou numa comunicação ao país.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje "de forma inequívoca" a tentativa de assassínio contra o ex-Presidente norte-americano Donald Trump.

Guterres “condena de forma inequívoca este ato de violência política”, afirmou, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas Stéphane Dujarric.

Além disso, envia a Trump “votos de rápidas melhoras”, continuou o porta-voz.

Já o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, condenou nas suas redes sociais o alegado ataque sofrido pelo candidato republicano norte-americano, Donald Trump, alegando que “a violência é irracional e desumana”.

No mesmo sentido, a presidente eleita Claudia Sheinbaum concordou com López Obrador, que citou a mensagem do presidente e acrescentou que “a violência não leva a lugar nenhum”.

Da Europa, e minutos depois do ocorrido, o primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, expressou o seu apoio a Trump “nestas horas obscuras”, referindo-se ao alegado atentado.

“Os meus pensamentos e orações estão com o presidente Trump nestas horas obscuras”, escreveu na sua conta na rede social X.

No mesmo sentido, o líder do partido de extrema-direita espanhola Vox, Santiago Abascal, agradece a Deus que Trump tenha sobrevivido à “tentativa de assassinato” e culpa a “esquerda globalista” por incentivar este tipo de atos violentos, lamentando a presença “dessa esquerda” no Governo de Espanha.

A presidente das Honduras, Xiomara Castro, manifestou a sua solidariedade para com o pré-candidato republicano e antigo Presidente dos EUA, defendendo que “a violência gera mais violência”.

“Lamento o que está a acontecer no processo eleitoral nos Estados Unidos. A minha solidariedade com Donald Trump”, sublinhou a presidente hondurenha numa mensagem nas suas redes sociais.

O Presidente chinês, Xi Jinping, expressou hoje "compaixão e simpatia" a Donald Trump.

“A China está a acompanhar cuidadosamente a situação relacionada com [ a tentativa de ] assassinato do ex-presidente Donald Trump”, informou a diplomacia chinesa, citada pela agência France-Presse (AFP).

O presidente Xi Jinping expressou sua “compaixão e simpatia”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje estar chocado com a tentativa de assassinato do antigo presidente dos Estados Unidos Donald Trump e afirmou que "violência política" não tem lugar nas democracias.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje estar chocado com a tentativa de assassinato do antigo presidente dos Estados Unidos Donald Trump e afirmou que "violência política" não tem lugar nas democracias.

Em Portugal

Em território nacional foi Ventura o primeiro a reagir ao ataque a Trump no comício. À semelhança das reações internacionais, também o líder do Chega usou a rede social X para dizer que "a tentativa de ferir ou matar Donald Trump é ignóbil e cobarde. Há cada vez mais pessoas que não sabem nem querem viver em democracia. É triste! Espero e rezo para que Trump esteja bem e para que os autores deste ataque deplorável sejam severamente punidos."

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, condenou o atentado contra o ex-Presidente dos EUA Donald Trump, a quem deseju um pronto restabelecimento.

"Condeno veementemente o atentado cometido contra o ex-presidente Donald Trump, desejando-lhe pronto restabelecimento. A violência política é completamente intolerável e as democracias têm de a combater sistematicamente", escreveu Luís Montenegro, na rede social X.

O ministro da Defesa, Nuno Melo, afirmou hoje que a tentativa de assassinato do candidato presidencial norte-americano, Donald Trump, merece o “repúdio e a condenação de todos os verdadeiros” democratas.

“A tentativa de assassinato de Donald Trump, candidato em eleições livres, tem de merecer o repúdio e a condenação de todos os verdadeiros democratas”, escreveu o também presidente do CDS-PP na rede social X.

Nuno Melo salientou ainda que os Estados Unidos da América “nunca se vergaram perante a violência”.

 O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou hoje a sua “mais viva condenação” pelo atentado contra o ex-chefe de Estado norte-americano Donald Trump e apelou a que se combata com firmeza a violência política.
Esta posição de Marcelo Rebelo de Sousa consta de uma nota publicada no site da Presidência da República, na qual o chefe de Estado português “expressa a sua mais viva condenação” do atentado contra Donald Trump.
“O Presidente [da República] envia condolências à família da vítima mortal e deseja rápidas melhoras a todos os afetados. O Presidente apela a que se combata a violência política com toda a firmeza e em pleno respeito pelos valores democráticos”, lê-se na nota da Presidência da República.