Nas primeiras declarações à RTP e CNN Portugal que fez depois de receber alta hospitalar, na sequência da intervenção cirúrgica de quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa revelou que está impedido de viajar de avião ou de conduzir durante os próximos 15 dias.

“Vamos ver… À ginjinha [no Barreiro, na altura do Natal] vamos ver se é possível. Não é impossível, mas não é seguro. Digamos, oito dias mais cuidadosos, depois oito dias menos cuidadosos, mas continuando a trabalhar naquilo que, naturalmente, não implique esforços”, sustentou.

O chefe de Estado ironizou que também não pode “mergulhar” e, por isso, o habitual primeiro mergulho do ano poderá estar em causa.

No entanto, o Presidente da República manifestou a esperança de poder fazer as duas viagens que tem programadas em janeiro, “a primeira ao Dubai, para o encerramento da Expo no dia de Portugal, e depois a Moçambique, já no final do mês de janeiro”.

O Presidente da República teve hoje alta hospitalar, depois de ter sido submetido a uma cirurgia a duas hérnias inguinais na quarta-feira.

A Presidência da República já tinha anunciado que Marcelo Rebelo de Sousa tinha sido operado na quarta-feira “com sucesso, a duas hérnias inguinais, no Hospital Forças Armadas, no Lumiar, em Lisboa", onde tinha dado entrada ao início da tarde.

No domingo, o Presidente da República precisou que seria “uma intervenção por laparoscopia, muito rápida e simples, mais rápida do que a operação à hérnia umbilical”, não encontrando por isso razão para ser substituído.